Total de visualizações de página

TV ON LINE

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Valesca Popozuda: nua por uma boa causa



Sem roupa e com um taco de beisebol nas mãos, ela postou em seu Facebook: "De saia longa ou pelada #nãomereçoserestuprada"

A funkeira Valesca Popozuda publicou uma imagem nua em protesto ao resultado da pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre estupro e comportamento feminino. Sem roupa e com um taco de beisebol nas mãos, ela postou em seu Facebook: “De saia longa ou pelada #nãomereçoserestuprada”.
De acordo com o estudo do Ipea, 58,5% dos entrevistados, de um total de 3.810 pessoas de 212 cidades, concordam com a seguinte frase: “Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”.

Ainda em seu post, Valesca apontou a lei de 2009, que determina que o estupro seja crime hediondo: “Estupro é crime hediondo e as penas estão previstas na Lei 12.015 de 2009. Ajude a combater esse crime!”.
 
 
 
Foto: Reprodução / Facebook
Valesca Popozuda
 
 
 

Valesca Popozuda quer diminuir o bumbum



O descontentamento teria surgido com a fase mais sofisticada da funkeira

Foto: Divulgação
Valesca Popozuda
Ela está com tudo desde o sucesso "Beijinho no Ombro". E, segundo o jornal "Extra", Valesca Popozuda não está mais contente com o tamanho avantajado do seu bumbum, que já deu tanto o que falar. Nos bastidores, o que se comenta é que a loira já está disposta a diminuir ou retirar as próteses de silicone que ela colocou na época que ainda era líder da Gaiola das Popozudas. Valesca tem 550 ml em cada nádega.

O descontentamento teria surgido com a fase mais sofisticada de Valesca. Mais magra, a funkeira parou de malhar como fazia antes para conquistar curvas mais elegantes. A retirada das próteses faria parte desse processo de reposicionamento de imagem. 

O procedimento para retirada de próteses de silicone do bumbum, no entanto, é um pouco mais delicado que as de mama. Isso porque não é possível retirar o excesso de pele nesses casos. “É um processo mais complicado, porque a tendência é ficar com um certo grau de flacidez na região. Mas é possível aplicar uma substância chamada aqualift para preencher a área. Só não é tão indicado porque recuperaria boa parte do volume”, conta o cirurgião plástico Alexandre Charão ao "Extra".

Mãe e filho ficam reféns de bandidos na Serra


Assaltantes roubaram objetos e até lancharam na casa, onde mora um cabo do Exército

Foto: Reprodução TV Gazeta
Geovane Nunes foi preso com o carro das vítimas, em Planalto Serrano
Mãe e filho foram feitos reféns por cinco homens armados durante um assalto na noite de quarta-feira (9), em Planície da Serra, na Serra. Os criminosos saquearam a casa da famílias e um deles foi preso logo após o crime.

A dona da casa, uma diretora de escola de 47 anos, disse que havia acabado de chegar e conversava com uma vizinha quando um homem, aproveitando que o portão da residência estava aberto, entrou no local.

Na sala estava o filho da diretora, um cabo do Exército de 21 anos, assistindo à televisão. A mãe dele e a vizinha foram escoltadas pelo ladrão. Depois, outros quatro criminosos apareceram.

As vítimas foram amarradas no chão. Identificado depois como Geovane Medina Nunes, 20, um assaltante vigiou a família enquanto os outros roubavam objetos. Ao verem as fardas do filho da diretora, eles o ameaçaram exigindo arma.

Como o cabo não tinha, os homens fugiram levando tudo o que conseguiram carregar dentro do carro da família, um Celta prata. Mas, antes de sair, ainda fizeram um lanche.

O carro foi localizado cerca de duas horas depois, em Planalto Serrano, conduzido por Geovane, que ao ser abordado pela polícia reagiu. Na delegacia, ele negou a participação no assalto, mas foi reconhecido pelas vítimas.

Geovane foi autuado por roubo e formação de quadrilha. “O carro estava aberto e parado na rua. Eu não entrei na casa. Errei ao furtar o carro, mas não sou assaltante. Na hora que aconteceu isso tudo eu estava saindo da minha casa, e não tentei fugir”, disse o rapaz.

"Espertezas" no trânsito causam multa de até R$ 127,69



Além da multa, infrator acumula de 4 a 5 pontos na carteira

Foto: Divulgação
Transportar carga no lado externo do veículo é uma das infrações previstas em lei
Sabe aquele gaiato que sempre aproveita o vácuo deixado pela passagem da ambulância para fugir de engarrafamento? Ou aqueles seres que molham pedestres ao passarem de carro por uma poça d’água, sem o menor constrangimento? E tem ainda quem desligue o motor do carro na ladeira, na esperança de economizar gasolina.
 
Na falta de lugar para estacionar, há também quem se ache no direito de largar o carro em cima de uma ponte. Todos esses típicos “malandros” do trânsito estão sujeitos a multas e acúmulo de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A multa para esses casos de desrespeito à lei de trânsito varia de R$ 85,13 a
R$ 127,69. É bom lembrar que a infração leva a perda de 4 a 5 pontos na CNH.

Os flagrantes dessas situações, porém, são raros. Descer ladeira com o carro desengrenado rendeu apenas uma multa em 2013, dentro de um universo de 605.913 penalizações em todo o Estado.

No ano passado, houve 17 infrações de pessoas que jogaram água ou detritos em pedestres; e outras 17 de quem seguiu o vácuo de veículos de emergência.

Alguns desses casos chamaram a atenção do diretor-técnico do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES), Tarcílio Deorce.

“Foram cometidos 412 tipos de infrações diferentes. Trinta dessas infrações receberam uma multa só. São muitas infrações. A gente acaba descobrindo algumas delas quando fecha o relatório”, completa.

“Campeão”

Em contrapartida às multas de menor volume, a velocidade alta lidera o ranking entre as infrações de trânsito registradas. Foram 292.895 em 2013. Isso representa 47,36% das 605.913 multas do ano passado.

O segundo colocado é o uso de celular ao volante, com 35.859 multas, ou 5% das infrações de 2013.

No ano anterior, em 2012, houve 723.603 multas. Dessas, 59,87% ou 433.235 foram aplicadas em quem dirigiu acima da velocidade permitida na via. Outros 4,99% ou 36.116 foram em motoristas que dirigiram e falavam ao telefone ao mesmo tempo.
 


Clique na imagem para ampliá-la

Obra do aeroporto fica 137% mais cara



10/04/2014 - 22h31 - Atualizado em 10/04/2014 - 23h03
Autor: Rondinelli Tomazelli | rtomazelli@redegazeta.com.br

Ampliação deve custar R$ 900 milhões e terminará em 2016

Com o valor final quase triplicado e 137% mais caro do que os R$ 379,9 milhões do último orçamento divulgado em 2009, a obra do Aeroporto de Vitória custará cerca de R$ 900 milhões aos cofres do governo federal.

Emperradas há seis anos, as intervenções devem recomeçar em junho próximo – se houver aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) – e serão concluídas dentro de dois anos. Ou seja: serão finalmente entregues aos usuários em junho de 2016, na melhor das hipóteses.

Todas essas informações são da deputada federal Rose de Freitas (PMDB), que acompanha de perto o processo e ontem teve nova reunião no TCU com o ministro-relator do caso, Raimundo Carreiro.

“A Infraero finalizou a entrega de todos os dados, documentos e respostas aos questionamentos da Corte. A análise do projeto continuará sendo feita pela unidade técnica e, quando pronto, o relatório será enviado ao Carreiro. Se o relator concordar com o parecer técnico, que vai avaliar entre 15 e 20 dias, aí agenda para a pré-pauta do plenário”, explica Rose.
 
Foto: Chico Guedes - GZ
A obra de ampliação e modernização do Aeroporto de Vitória virou novela que já se arrasta há seis anos
 

Quanto ao aumento expressivo do custo da obra, ela diz que os orçamentos anteriores apontavam para um valor final entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. Ainda assim, os cerca de R$ 900 milhões atuais já incluem desconto de R$ 50 milhões – turbinado, o valor total seria, portanto, de R$ 950 milhões, ou seja, quase R$ 1 bilhão.

Segundo a deputada, a Infraero “foi um pouco morosa” ao dar essas manifestações solicitadas pelo TCU porque se concentrou em obras de terminais de cidade-sede da Copa, o que sacrificou Vitória.

Um dos entraves foi a estrutura metálica da obra – houve conflitos com o tipo de material do “memorial descritivo”. Além disso, compara ela, esse memorial observava características do terminal de Goiânia (GO) que não se aplicavam no projeto de Vitória.

Atrasos no TCU

Carreiro havia sinalizado a votação em plenário em dezembro passado, mas o consórcio que venceu a licitação para a obra (Camargo Correa, Mendes Júnior e Estacon Engenharia) pediu mais tempo e só em 10 de fevereiro entregou os projetos executivos e orçamentos do pátio de aeronaves, pista e novo terminal de passageiros (TPS).

Em seguida, o relator havia prometido levar o processo à votação em plenário em março – o que não aconteceu –, e agora garante priorizá-lo este mês. “O ministro não aceitava o esquartejamento do processo de Vitória, como foi feito no caso similar do Aeroporto de Goiânia. Ele queria o projeto executivo todo para avaliar a obra de Vitória”, reitera Rose.

A parlamentar explica que a obra em Goiânia foi autorizada pelo TCU, mas só foi julgada a primeira parte do projeto, e não sua totalidade. “O nosso é muito melhor: está com data para começar e terminar. Falam em concluir a obra em um ano e meio, mas deve encerrar em dois anos”.

Otimismo

Apesar dos percalços, ela está otimista: “Está tudo andando como previsto. O prazo máximo do início da obra é até junho, antes da Copa, mas pode começar no final de maio. É um projeto muito mais moderno. E o relator tem tentado pressionar de toda maneira pela agilidade na votação”.

Numa novela chamada pelo governador Renato Casagrande de “agenda velha”, as esperadas ampliação e modernização estão paralisadas desde 2008, por decisão do TCU após constatação de superfaturamento e outras irregularidades.

TCU não divulga informações do caso

Procurado, o TCU diz que não pode se pronunciar nessa fase do processo. Por isso, não divulga valores da obra nem detalha o projeto, os orçamentos e o cronograma de execuções. Em nota, a assessoria da Corte reafirmou ontem que o processo do Aeroporto de Vitória já havia sido enviado ao gabinete do relator Raimundo Carreiro. Porém, como aponta o andamento processual, retornou à unidade técnica.

“Não é possível ter acesso ao teor das informações prestadas pela Infraero. Precisamos aguardar o acórdão. Enquanto não houver nova deliberação do TCU, não há novas informações a divulgar”, diz a nota. Anteriormente, o TCU disse que a Infraero já entregara todos os projetos e orçamentos, mas não havia como divulgar números de orçamentos antes de se concluir a análise.

Iriny espera votação ainda este mês

“O ministro Raimundo Carreiro enviou o processo do Aeroporto de Vitória para análise e manifestação do Ministério Público junto ao TCU e mantém a palavra de colocar a matéria em votação no pleno do tribunal ainda em abril”, afirma, em nota, a deputada Iriny Lopes (PT), coordenadora da bancada federal capixaba.

Em conversa telefônica com o relator, Iriny foi informada de que a Infraero enviou documento completo e assinado com o projeto de retomada das obras, com o custo previsto das alterações. Carreito determinou à sua equipe técnica que avalie o projeto tendo em vista tratar-se de acordo entre as partes e não novo processo. “O resultado obtido até agora é fruto do esforço e empenho de parlamentares de diversas legislaturas”, destaca Iriny.

Promotor quer que prefeito troque placa 4040 do carro de R$100 mil



Placa do automóvel tem os números do partido de Claumir Zamprogno, do PSB

O prefeito de Santa Teresa, Claumir Zamprogno (PSB), se irritou ao ser perguntado sobre o carro de R$ 100 milO Ministério Público Estadual (MPES) entrou na polêmica sobre a compra de um carro de quase R$ 100 mil pela Prefeitura de Santa Teresa e, por “possível ilícito eleitoral”, quer que o Executivo municipal troque a placa do automóvel, que tem os números do partido do prefeito Claumir Zamprogno (PSB): OYG 4040, por uma preta, de representação. A recomendação será protocolada nesta sexta-feira (11).

O promotor da cidade, Humberto Campos Ramos, também vai investigar a licitação aberta pela prefeitura para a compra dos veículos. O Jetta 2.0 TSI custou aos cofres públicos R$ 96,6 mil. No mesmo certamente foram adquiridos um Strada, por R$ 39,3 mil, e duas motos, por R$ 20,6 mil.

O edital limitou a concorrência a carros Volkswagen e Fiat, baseado em um decreto municipal de 2010 que padronizou a frota do veículo para as duas marcas. A norma foi inspirada em legislação federal que fomenta a compatibilidade dos modelos para facilitar aspectos de manutenção.

O modelo também passará por análise da promotoria. “O carro foi comprado dentro do preço de mercado. O que vamos ver, assim que recebermos cópia do procedimento licitatório, é se houve irregularidade na licitação”, frisou o promotor, em entrevista à CBN Vitória ontem.

Ramos afirmou que não há limitação jurídica de preços de veículos das prefeituras, apesar do contexto de arrocho financeiras que os municípios vivem.

“Podem comprar qualquer carro. Se será de luxo ou mais simples, isso depende da discricionariedade do chefe do Poder Executivo municipal”, explicou.

Identificação

Foto: Reprodução/TV Gazeta
Placa do carro adquirido pela prefeitura faz alusão ao partido do prefeito Claumir Zamprogno. Coincidência?
Por meio de pagamento de taxas ao Detran, é possível escolher letras e números das placas de automóveis, entre as ainda disponíveis. O MPES vai apurar se esse foi o procedimento adotado pelo prefeito Claumir Zamprogno ou se os números referentes ao PSB que aparecem na placa do Jetta estão lá por coincidência.

“Ela pode, eventualmente, caracterizar propaganda política”, afirmou o promotor.

Por telefone, o prefeito não foi localizado para falar sobre a placa do carro e para dizer se está disposto a fazer a mudança. A recomendação é para que seja colocada uma placa que identifique a prefeitura.

Edital

Além de recomendar um carro da Volkswagen de até R$ 97,1 mil, o edital para compra dos carros do gabinete foi ainda mais específico. As empresas interessadas no certame deveriam oferecer um carro com potência mínima de 180 cv, direção elétrica ou hidráulica, sistema de som com no mínimo quatro autofalantes e rádio CD player, entre outros ítens.

A investigação do contrato só será iniciada após a prefeitura enviar ao MPES a documentação sobre o processo.

Entrevista

“Vou ver se houve alguma irregularidade” Humberto Ramos, Promotor
 
O promotor Humberto Ramos confirmou, em entrevista à CBN Vitória, que irá analisar a licitação para compra do carro em Santa Teresa.

É necessária alguma denúncia formal?
Não chegou nada para o MPES de Santa Teresa, só informações da imprensa. O prefeito nos procurou no Fórum para dar uma satisfação. Vou enviar ofício pedindo cópia do procedimento licitatório para ver se houver alguma irregularidade na licitação.

Há preço limite para compra de carros?
Não. Ele pode comprar qualquer um. Se o carro é de luxo ou mais simples, depende da discricionariedade do chefe do Executivo municipal. Outros órgãos compram carro de luxo para efeito de representação.

É legal a limitação de marcas?
Não posso tomar nenhum tipo de juízo sem conhecer o procedimento licitatório. Recebi informações de que a limitação foi para equalizar a frota.

Prefeitos têm até helicóptero

Para se deslocarem pelas cidades, alguns prefeitos usam veículos particulares. O chefe do Executivo municipal de São Domingos do Norte, José Geraldo Guidoni (PSB), usa carro e helicóptero próprios.

Luciano Pereira (PSDB), Barra de São Francisco; Jorge Donati (PSDB), Conceição da Barra e Amadeu Boroto (PSB), São Mateus, também usam carros particulares.

Já nos municípios de Aracruz, Linhares e Colatina, os prefeitos usam carros alugados, no modelo Corolla. Em Pancas, o prefeito Agmair Araújo (PRP) comprou um C4 Lounge por R$ 75 mil. Antes, o gabinete usava carro da Secretaria de Saúde. “O produto tem que ter qualidade”, destacou.

Em Vitória, Luciano Rezende (PPS) usa um Celta. Os prefeitos Audifax Barcelos (PSB), da Serra, e Juninho (PPS), de Cariacica, alugaram modelos Cobalt. O gasto médio com aluguel é R$ 1,5 mil. Em Vila Velha, Rodney Miranda (DEM) utiliza veículo pessoal.

Em Baixo Guandu, Neto Barros (PPS) alugou um Focus. “Temos 10 veículos alugados. Custam em média R$ 12 mil por mês“, disse. (Com colaboração de Amabily Caliman e Viviane Carneiro)

Nas prefeituras

Aracruz
Marcelo Coelho (PDT)
Corolla, ano 2013. Aluguel é de
R$ 3.141,25/mês.

Linhares
Nozinho Correa (PDT)
Corolla XEI 2.0; R$ 3.350/mês de aluguel.

São Mateus
Amadeu Boroto (PSB)
Golf e Audi Q5, particulares.

Conceição da Barra
Jorge Donati (PSDB)
Fox e Pajero, particulares

Colatina
Leonardo Deptulski (PT)
Corolla, 2012, R$ 67,2 mil.

Pancas
Agmair Araújo (PRP)
C4 Lounge, por R$ 75 mil.

São Domingos do Norte
José Geraldo Guidoni (PSB)
Gabinete tem Corolla, modelo 2010, mas prefeito usa carro e helicóptero particulares.

Hartung pede ao PMDB para ser candidato



Ex-governador entrega amanhã uma carta ao partido

Foto: Bernardo Coutinho
Hartung: PMDB vai decidir sobre candidatura própria até o final de junho
A hora da decisão chegou para o PMDB: neste sábado (12) o ex-governador Paulo Hartung entrega ao partido uma carta colocando seu nome à disposição na disputa para o Palácio Anchieta – ele já foi o chefe do Executivo de 2003 a 2010. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (10) por interlocutores do ex-governador, que informaram também que o documento vai trazer detalhes sobre o motivo da decisão.

O movimento será o primeiro de Hartung, pelo menos oficialmente, rumo à candidatura própria. Há semanas ele tem se reunido com lideranças políticas de dentro e de fora do PMDB, mas o partido hoje está dividido: parte defende que o ex-governador entre na disputa e outra parte defende uma aliança com o governador Renato Casagrande (PSB).

O socialista deve tentar a reeleição e já conta com um apoio declarado dentro do próprio PMDB: o do senador Ricardo Ferraço, que se retirou da disputa e abraçou o projeto de reeleição de Casagrande.

A definição sobre a candidatura própria deve acontecer até a convenção partidária do PMDB, marcada para 28 de junho. Os mesmos aliados de Hartung que garantem que ele colocará o nome à disposição amanhã informam que ele continuará realizando as conversas com as lideranças do próprio partido. A prioridade é conseguir o apoio interno para, depois, buscar alianças com outras legendas.

Casagrande elegeu-se em 2010 com o apoio de Hartung. Uma ampla frente partidária foi montada e garantiu ao socialista a vitória ainda no primeiro turno. Os aliados do ex-governador, entretanto, avaliam que Casagrande e sua equipe nunca reconheceram o legado do ex-governador.
Há queixas também de que o antigo núcleo do peemedebista foi, pouco a pouco, perdendo espaço dentro do governo. Há críticas ainda sobre a condução das contas estaduais. Um estudo elaborado por especialistas que trabalham no gabinete de Ricardo Ferraço mostram desequilíbrio da gestão fiscal do Estado.

Paulo Hartung, entretanto, ainda não se posicionou abertamente sobre os motivos que levaram à separação do casamento eleitoral com Casagrande. O que lideranças partidárias têm afirmado é que o clima nos bastidores é de ebulição: de um lado o ex-governador percorre o Estado ouvindo lideranças e de outro Casagrande estaria trabalhando para garantir o apoio dessas mesmas lideranças do PMDB e dos prefeitos do partido.

Movimentações

Aliança inicial
Na última eleição, PMDB, PSB e PT formaram uma aliança que garantiu a Renato Casagrande (PSB), além da vitória na eleição, sustentação para manter o Governo.

Distanciamento
Porém, com a proximidade da eleição, as três legendas foram se afastando. Parte do PMDB defendia uma candidatura própria, o que levaria o PT, aliado nacional, para um palanque de oposição ao PSB. Ricardo Ferraço e Paulo Hartung, ambos do PMDB, estavam cotados para a missão.

Encontros
Enquanto Casagrande defendia a manutenção da união com o PT, Hartung se reunia com a cúpula nacional do PMDB e do PT. Pouco antes, os peemedebistas entregaram os cargos no governo estadual.

Apoio
Na última semana, Ricardo decidiu apoiar Casagrande. Agora, Hartung pode oficializar candidatura ao governo.

Ciciliotti tenta encontro com PMDB há um mês

Há mais de um mês, o PSB, partido do governador Renato Casagrande, tenta se reunir com o PMDB, legenda de Paulo Hartung e cotada para encabeçar um palanque de oposição.

A intenção dos socialistas é tentar manter a união, cada dia mais frágil, entre as lideranças das duas siglas e “abrir o diálogo”. Porém, os peemedebistas não responderam aos contatos.

“Não há nada previsto. Há quase um mês pedi uma reunião, mandei mensagem, mas não há retorno. Queremos dialogar e ter aliança”, reclamou o presidente regional do PSB, Luiz Carlos Ciciliotti.

Enquanto o PMDB não retorna, membros do PT, PMN, PTN e outras siglas têm mantido um canal aberto de diálogo com o ninho socialista. Não foi possível o contato ontem com o presidente do PMDB, Lelo Coimbra, que estava em reunião no interior do Estado.

Liderança de Elcio Alvares na Assembleia é colocada em xeque

Caso o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) se coloque como pré-candidato ao Palácio Anchieta neste sábado (12), a liderança do governo na Assembleia, centralizada em Elcio Alvares (DEM), será colocada em xeque.

O democrata é aliado de longa data do peemedebista. Porém, ocupa hoje um posto de confiança indicado pelo governador Renato Casagrande (PSB).

Indagado, Elcio já deixou claro que não se sentiria à vontade para continuar caso se desenhem candidaturas de oposição entre o peemedebista e o socialista.

Nos bastidores da Assembleia, nomes para suceder Elcio já são apontados: Marcelo Santos (PMDB), que vem defendendo o governo, ou Vandinho Leite (PSB), que é ex-secretário estadual e, por ser candidato a federal, não traz insatisfações no plenário.