Ex-governador entrega amanhã uma carta ao partido
Foto: Bernardo Coutinho
Hartung: PMDB vai decidir sobre candidatura própria até o final de junho
A hora da decisão chegou para o PMDB: neste sábado (12) o
ex-governador Paulo Hartung entrega ao partido uma carta colocando seu
nome à disposição na disputa para o Palácio Anchieta – ele já foi o
chefe do Executivo de 2003 a 2010. A informação foi confirmada nesta
quinta-feira (10) por interlocutores do ex-governador, que informaram
também que o documento vai trazer detalhes sobre o motivo da decisão.
O
movimento será o primeiro de Hartung, pelo menos oficialmente, rumo à
candidatura própria. Há semanas ele tem se reunido com lideranças
políticas de dentro e de fora do PMDB, mas o partido hoje está dividido:
parte defende que o ex-governador entre na disputa e outra parte
defende uma aliança com o governador Renato Casagrande (PSB).
O
socialista deve tentar a reeleição e já conta com um apoio declarado
dentro do próprio PMDB: o do senador Ricardo Ferraço, que se retirou da
disputa e abraçou o projeto de reeleição de Casagrande.
A
definição sobre a candidatura própria deve acontecer até a convenção
partidária do PMDB, marcada para 28 de junho. Os mesmos aliados de
Hartung que garantem que ele colocará o nome à disposição amanhã
informam que ele continuará realizando as conversas com as lideranças do
próprio partido. A prioridade é conseguir o apoio interno para, depois,
buscar alianças com outras legendas.
Casagrande elegeu-se em
2010 com o apoio de Hartung. Uma ampla frente partidária foi montada e
garantiu ao socialista a vitória ainda no primeiro turno. Os aliados do
ex-governador, entretanto, avaliam que Casagrande e sua equipe nunca
reconheceram o legado do ex-governador.
Há queixas também de que o antigo núcleo do peemedebista foi, pouco a
pouco, perdendo espaço dentro do governo. Há críticas ainda sobre a
condução das contas estaduais. Um estudo elaborado por especialistas que
trabalham no gabinete de Ricardo Ferraço mostram desequilíbrio da
gestão fiscal do Estado.
Paulo Hartung, entretanto, ainda não se
posicionou abertamente sobre os motivos que levaram à separação do
casamento eleitoral com Casagrande. O que lideranças partidárias têm
afirmado é que o clima nos bastidores é de ebulição: de um lado o
ex-governador percorre o Estado ouvindo lideranças e de outro Casagrande
estaria trabalhando para garantir o apoio dessas mesmas lideranças do
PMDB e dos prefeitos do partido.
Movimentações
Aliança inicial
Na última eleição, PMDB, PSB e PT formaram uma aliança que garantiu a
Renato Casagrande (PSB), além da vitória na eleição, sustentação para
manter o Governo.
Distanciamento
Porém, com a
proximidade da eleição, as três legendas foram se afastando. Parte do
PMDB defendia uma candidatura própria, o que levaria o PT, aliado
nacional, para um palanque de oposição ao PSB. Ricardo Ferraço e Paulo
Hartung, ambos do PMDB, estavam cotados para a missão.
Encontros
Enquanto
Casagrande defendia a manutenção da união com o PT, Hartung se reunia
com a cúpula nacional do PMDB e do PT. Pouco antes, os peemedebistas
entregaram os cargos no governo estadual.
Apoio
Na última semana, Ricardo decidiu apoiar Casagrande. Agora, Hartung pode oficializar candidatura ao governo.
Ciciliotti tenta encontro com PMDB há um mês
Há
mais de um mês, o PSB, partido do governador Renato Casagrande, tenta
se reunir com o PMDB, legenda de Paulo Hartung e cotada para encabeçar
um palanque de oposição.
A intenção dos socialistas é tentar manter a união, cada dia
mais frágil, entre as lideranças das duas siglas e “abrir o diálogo”.
Porém, os peemedebistas não responderam aos contatos.
“Não há
nada previsto. Há quase um mês pedi uma reunião, mandei mensagem, mas
não há retorno. Queremos dialogar e ter aliança”, reclamou o presidente
regional do PSB, Luiz Carlos Ciciliotti.
Enquanto o PMDB não retorna, membros do PT, PMN, PTN e outras
siglas têm mantido um canal aberto de diálogo com o ninho socialista.
Não foi possível o contato ontem com o presidente do PMDB, Lelo Coimbra,
que estava em reunião no interior do Estado.
Liderança de Elcio Alvares na Assembleia é colocada em xeque
Caso o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) se coloque como pré-candidato
ao Palácio Anchieta neste sábado (12), a liderança do governo na
Assembleia, centralizada em Elcio Alvares (DEM), será colocada em xeque.
O democrata é aliado de longa data do peemedebista. Porém,
ocupa hoje um posto de confiança indicado pelo governador Renato
Casagrande (PSB).
Indagado, Elcio já deixou claro que não se sentiria à vontade
para continuar caso se desenhem candidaturas de oposição entre o
peemedebista e o socialista.
Nos bastidores da Assembleia, nomes
para suceder Elcio já são apontados: Marcelo Santos (PMDB), que vem
defendendo o governo, ou Vandinho Leite (PSB), que é ex-secretário
estadual e, por ser candidato a federal, não traz insatisfações no
plenário.
Foto: Bernardo Coutinho
A hora da decisão chegou para o PMDB: neste sábado (12) o
ex-governador Paulo Hartung entrega ao partido uma carta colocando seu
nome à disposição na disputa para o Palácio Anchieta – ele já foi o
chefe do Executivo de 2003 a 2010. A informação foi confirmada nesta
quinta-feira (10) por interlocutores do ex-governador, que informaram
também que o documento vai trazer detalhes sobre o motivo da decisão.
Hartung: PMDB vai decidir sobre candidatura própria até o final de junho
O movimento será o primeiro de Hartung, pelo menos oficialmente, rumo à candidatura própria. Há semanas ele tem se reunido com lideranças políticas de dentro e de fora do PMDB, mas o partido hoje está dividido: parte defende que o ex-governador entre na disputa e outra parte defende uma aliança com o governador Renato Casagrande (PSB).
O socialista deve tentar a reeleição e já conta com um apoio declarado dentro do próprio PMDB: o do senador Ricardo Ferraço, que se retirou da disputa e abraçou o projeto de reeleição de Casagrande.
A definição sobre a candidatura própria deve acontecer até a convenção partidária do PMDB, marcada para 28 de junho. Os mesmos aliados de Hartung que garantem que ele colocará o nome à disposição amanhã informam que ele continuará realizando as conversas com as lideranças do próprio partido. A prioridade é conseguir o apoio interno para, depois, buscar alianças com outras legendas.
Casagrande elegeu-se em 2010 com o apoio de Hartung. Uma ampla frente partidária foi montada e garantiu ao socialista a vitória ainda no primeiro turno. Os aliados do ex-governador, entretanto, avaliam que Casagrande e sua equipe nunca reconheceram o legado do ex-governador.
Há queixas também de que o antigo núcleo do peemedebista foi, pouco a pouco, perdendo espaço dentro do governo. Há críticas ainda sobre a condução das contas estaduais. Um estudo elaborado por especialistas que trabalham no gabinete de Ricardo Ferraço mostram desequilíbrio da gestão fiscal do Estado.
Paulo Hartung, entretanto, ainda não se posicionou abertamente sobre os motivos que levaram à separação do casamento eleitoral com Casagrande. O que lideranças partidárias têm afirmado é que o clima nos bastidores é de ebulição: de um lado o ex-governador percorre o Estado ouvindo lideranças e de outro Casagrande estaria trabalhando para garantir o apoio dessas mesmas lideranças do PMDB e dos prefeitos do partido.
Movimentações
Aliança inicial
Na última eleição, PMDB, PSB e PT formaram uma aliança que garantiu a Renato Casagrande (PSB), além da vitória na eleição, sustentação para manter o Governo.
Distanciamento
Porém, com a proximidade da eleição, as três legendas foram se afastando. Parte do PMDB defendia uma candidatura própria, o que levaria o PT, aliado nacional, para um palanque de oposição ao PSB. Ricardo Ferraço e Paulo Hartung, ambos do PMDB, estavam cotados para a missão.
Encontros
Enquanto Casagrande defendia a manutenção da união com o PT, Hartung se reunia com a cúpula nacional do PMDB e do PT. Pouco antes, os peemedebistas entregaram os cargos no governo estadual.
Apoio
Na última semana, Ricardo decidiu apoiar Casagrande. Agora, Hartung pode oficializar candidatura ao governo.
Ciciliotti tenta encontro com PMDB há um mês
Há mais de um mês, o PSB, partido do governador Renato Casagrande, tenta se reunir com o PMDB, legenda de Paulo Hartung e cotada para encabeçar um palanque de oposição.
A intenção dos socialistas é tentar manter a união, cada dia mais frágil, entre as lideranças das duas siglas e “abrir o diálogo”. Porém, os peemedebistas não responderam aos contatos.
“Não há nada previsto. Há quase um mês pedi uma reunião, mandei mensagem, mas não há retorno. Queremos dialogar e ter aliança”, reclamou o presidente regional do PSB, Luiz Carlos Ciciliotti.
Enquanto o PMDB não retorna, membros do PT, PMN, PTN e outras siglas têm mantido um canal aberto de diálogo com o ninho socialista. Não foi possível o contato ontem com o presidente do PMDB, Lelo Coimbra, que estava em reunião no interior do Estado.
Liderança de Elcio Alvares na Assembleia é colocada em xeque
Caso o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) se coloque como pré-candidato ao Palácio Anchieta neste sábado (12), a liderança do governo na Assembleia, centralizada em Elcio Alvares (DEM), será colocada em xeque.
O democrata é aliado de longa data do peemedebista. Porém, ocupa hoje um posto de confiança indicado pelo governador Renato Casagrande (PSB).
Indagado, Elcio já deixou claro que não se sentiria à vontade para continuar caso se desenhem candidaturas de oposição entre o peemedebista e o socialista.
Nos bastidores da Assembleia, nomes para suceder Elcio já são apontados: Marcelo Santos (PMDB), que vem defendendo o governo, ou Vandinho Leite (PSB), que é ex-secretário estadual e, por ser candidato a federal, não traz insatisfações no plenário.
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