Advogados pediram Fifa para que a entidade faça com que o Al-Ittihad (SAU) devolva o passaporte e ele possa voltar ao Brasil
Sem
contrato de empréstimo com o Al-Ittihad (SAU) desde o dia 14 de maio,
quando conseguiu a rescisão unilateral, o atacante Jobson vive um drama
para voltar ao Brasil. Com poucos recursos e sem condições de pagar mais
uma diária no hotel onde está hospedado desde a semana passada, o
jogador procura um lugar para passar as próximas noites.
Os advogados do atleta, que tem contrato com o Botafogo até
junho de 2015, buscam todas as formas possíveis de trazê-lo ao Brasil e
entraram com um pedido de urgência à Fifa para intervir na história e
fazer com que os sauditas devolvam o passaporte e emitam a passagem de
retorno ao Brasil. A expectativa deles é que tudo se resolva entre terça
e quarta-feira.
"Existem pessoas próximas a ele por lá, mas nada com muita
segurança. O clube vai tomar uma posição ainda hoje, mas não tem nada
solucionado. Esperamos que tudo se resolva entre hoje (terça-feira) e
amanhã (quarta-feira). Enquanto isso, Jobson está abandonado na Arábia,
sem família e amigos. Vivemos esse drama junto a ele", afirmou Rodolpho
Cézar, um dos advogados de Jobson.
O atacante está sendo representado no caso pelos escritórios Rodolpho,
Brito & Soares e Bichara & Motta. E os advogados já notificaram
alguns órgãos brasileiros - como o Itamaraty e o Ministério de Relações
Exteriores - e internacionais - a Comissão de Direitos Humanos da Arábia
Saudita - para que ajudem na solução do problema.
Apesar do pedido de ajuda, Rodolpho sabe que é primordial
chamar a atenção da Fifa para o caso. O advogado acredita que a
proximidade do início da Copa do Mundo pode fazer com que Jobson fique
esquecido no Oriente Médio.
"O mais importante é deixar a Fifa ciente de tudo que está
acontecendo. Os olhares ficarão voltados para a Copa do Mundo. Nosso
foco está voltado para a saída dele da Arábia. A Fifa é o órgão
principal e tem que ter sensibilidade", pediu Rodolpho.
Jobson foi contratado por empréstimo pelo Al-Ittihad em outubro do
ano passado e não recebe salários há quatro meses. O clube já fez
diversas promessas de pagamento e não cumpriu nenhuma delas até agora. O
problema nem de longe lembra o início da passagem de Jobson pela Ásia.
Assim que chegou ao clube, ele fez gols, virou xodó da torcida e ganhou
carros luxuosos. Antes de embarcar para o exterior, Jobson teve rápidas
passagens por Barueri e São Caetano, ambas emprestado pelo Glorioso. A
primeira vez de Jobson fora do Brasil foi em 2009, quando defendeu o
Jeju United, da Coreia do Sul.
RETORNO AO BOTAFOGO DESCARTADO
Apesar do contrato vigente com o Alvinegro, o retorno do
atacante a General Severiano está completamente descartado, conforme
publicado pelo LANCE!Net no dia 9 de maio. Quem se manifestou sobre uma
possível volta foi o próprio presidente Mauricio Assumpção.
"É uma questão clara. Temos um contrato de empréstimo com o
clube árabe e não vamos nos meter nessa questão jurídica. O advogado
dele tem que receber. Todas as chances para ele jogar no Botafogo foram
dadas e ele não aproveitou. Enquanto eu for presidente, não há espaço
para ele. Se voltar, será emprestado", disse o mandatário à Rádio Tupi,
no último domingo.
Os advogados do atleta, que tem contrato com o Botafogo até junho de 2015, buscam todas as formas possíveis de trazê-lo ao Brasil e entraram com um pedido de urgência à Fifa para intervir na história e fazer com que os sauditas devolvam o passaporte e emitam a passagem de retorno ao Brasil. A expectativa deles é que tudo se resolva entre terça e quarta-feira.
"Existem pessoas próximas a ele por lá, mas nada com muita segurança. O clube vai tomar uma posição ainda hoje, mas não tem nada solucionado. Esperamos que tudo se resolva entre hoje (terça-feira) e amanhã (quarta-feira). Enquanto isso, Jobson está abandonado na Arábia, sem família e amigos. Vivemos esse drama junto a ele", afirmou Rodolpho Cézar, um dos advogados de Jobson.
O atacante está sendo representado no caso pelos escritórios Rodolpho, Brito & Soares e Bichara & Motta. E os advogados já notificaram alguns órgãos brasileiros - como o Itamaraty e o Ministério de Relações Exteriores - e internacionais - a Comissão de Direitos Humanos da Arábia Saudita - para que ajudem na solução do problema.
Apesar do pedido de ajuda, Rodolpho sabe que é primordial chamar a atenção da Fifa para o caso. O advogado acredita que a proximidade do início da Copa do Mundo pode fazer com que Jobson fique esquecido no Oriente Médio.
"O mais importante é deixar a Fifa ciente de tudo que está acontecendo. Os olhares ficarão voltados para a Copa do Mundo. Nosso foco está voltado para a saída dele da Arábia. A Fifa é o órgão principal e tem que ter sensibilidade", pediu Rodolpho.
RETORNO AO BOTAFOGO DESCARTADO
Apesar do contrato vigente com o Alvinegro, o retorno do atacante a General Severiano está completamente descartado, conforme publicado pelo LANCE!Net no dia 9 de maio. Quem se manifestou sobre uma possível volta foi o próprio presidente Mauricio Assumpção.
"É uma questão clara. Temos um contrato de empréstimo com o clube árabe e não vamos nos meter nessa questão jurídica. O advogado dele tem que receber. Todas as chances para ele jogar no Botafogo foram dadas e ele não aproveitou. Enquanto eu for presidente, não há espaço para ele. Se voltar, será emprestado", disse o mandatário à Rádio Tupi, no último domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário