Valesca Popozuda declara: "Meus popofãs capixabas pocam"

A diva do funk Valesca Popozuda vem ao Estado para três shows no mesmo dia

Foto: Divulgação

Cantora vai passar por Vitória, Cariacica e Colatina

Valesca Popozuda é o sinônimo de funk no Brasil. Na ativa desde 2000, com a Gaiola das Popozudas – que revolucionou o gênero na época –, e agora em carreira solo, a loira vem ao Estado para uma maratona de shows na sexta-feira (23). Em Colatina, Vitória e Vila Velha, Valesca promete levar o público ao delírio com “Beijinho no Ombro”, seu mais recente hit, além de outros sucessos como “Late que Eu Tô Passando” e “Tô que Tô Pegando Fogo”.

“Beijinho no Ombro” figurou entre os maiores fenômenos do verão. Valesca, no entanto, conta que não imaginava tamanho sucesso. “Eu acreditava na música, mas não poderia imaginar que seria esse estouro que foi! Para fazer o clipe, minha produção e eu fomos colocando algumas ideias em prática. Eu me inspirei muito nas divas americanas”, conta. “As recalcadas ralaram pra bem longe”, brinca.

Com o hit, a funkeira não só virou diva, como também “grande pensadora contemporânea”, título conferido a ela por um professor de Filosofia de uma escola de Brasília, em uma prova para o ensino médio. A atribuição gerou polêmica, e Valesca minimiza. “Não sou grande pensadora (risos)! Agradeci o elogio dele, mas o título não é o que eu acho. Fiquei feliz ao ver a prova e entendi o ponto de vista dele”.

Após a repercussão, Valesca visitou a escola. “Conheci os projetos deles, entendi a história toda e saí de lá feliz! Quem sabe daqui a uns anos não viro uma pensadora só por causa disso (risos)?”, brinca.

Embora não se considere uma pensadora, a funkeira diz que tem um propósito em suas músicas. “Ensino a liberdade feminina, aquela coisa da mulher falar abertamente de sexo. Coisa que só o homem pode fazer, sabe? Eu prego isso: liberdade sexual para as mulheres”, conta.

Sobre o boato de que ela tinha gastado todo seu dinheiro no clipe de “Beijinho no Ombro”, Valesca se defende: “meu empresário que investiu tudo e gastou realmente uma grana (quase R$ 500 mil). No carnaval, minha agenda lotou! Eu nunca estive tão solicitada, então ele me disse: ‘este ano não tem desfile, vamos lucrar tudo que gastei no clipe’. E fui trabalhar. Graças a Deus aumentou o número de shows e o cachê deu uma melhorada”.

Inspiração

De menina pobre a diva do funk, Valesca acredita que tem uma história inspiradora. “Eu sei que muitas meninas, principalmente de comunidades, se inspiram em minha história para poderem crescer. Hoje em dia tenho um entendimento maior sobre isso”, conta.

Criadora da Gaiola das Popozudas – atualmente sob o comando da irmã –, Valesca se sente realizada agora o funk é um dos ritmos mais glamourosos do Brasil. “Eu lembro de todos os ‘não’ que levava. Sinto que fiz parte dessa história e foi uma conquista, mas não vencemos ainda a batalha.”

Quatro meses após seu último show em solo capixaba, Valesca diz que ama seu ‘popofãs’ daqui. “Tenho uma relação de carinho e amor com eles tão forte que eles já ficam me esperando no aeroporto, vão pro hotel comigo e depois do show a gente toma até café da manhã juntos! Meus popofãs capixabas POCAM literalmente!”, brinca a diva.

Vá lá

VALESCA POPOZUDA – ANIVERSÁRIO DO FUNK DA HOUSE
Quando: Sexta (23), às 22h.

Onde: Ilha Shows. Al. Ponta Formosa, 350, Praia do Canto, Vitória.

Classificação: 16 anos.

Ingressos: R$ 80 (inteira/pista) e R$ 140 (inteira/camarote).

Informações: (27) 3224-3726 e 3225-5199.

TÁ NA MENTE E VALESCA POPOZUDA
Quando: Sexta (23), às 23h.

Onde: Matrix Music Hall. Rua Rio Branco, 2, Rio Branco, Cariacica.

Classificação: 16 anos.

Ingressos: R$ 70 (inteira/pista) e R$ 120 (inteira/camarote).

Informações: (27) 3336-4776.

COLATINA FUNK FESTIVAL – VALESCA POPOZUDA
Quando: Sexta (23), às 23h59.

Onde: Clube SDG. Rua Joaquim Lucas Sobrinho, 152, Colatina.

Classificação: 18 anos.

Ingressos: R$ 60 (inteira/pista).

Informações: (27) 3722-3997.