Total de visualizações de página

TV ON LINE

terça-feira, 13 de maio de 2014

O mentiroso

Ninguém acredita no mentiroso, nem
quando ele diz a verdade. Mentir é
uma das atitudes mais burras que
existem. Não funciona — às vezes
nem a curto prazo. Mas mesmo assim
é praticada por muitos.
Há dois tipos de mentirosos:
1. Aqueles que mentem por medo. Seja vergonha
da verdade, culpa, medo de ser confrontado ou
enfrentar as consequências, medo de perder
bens, a amizade ou amor de alguém — esses
mentirosos são aqueles que mentem quando
dizer a verdade seria muito, muito mais fácil.
Por alguma coisa mal resolvida dentro deles,
esse medo é mais forte que a razão.
2. Aqueles que mentem como modo de operar.
Estes enganam deliberadamente, sem
ressentimento ou reserva, a fim de alcançar
seus objetivos egoístas. Sabem o que estão
fazendo. São bons nisso. Convincentes. E
perigosos.
Meu conselho: fuja dos últimos e evite os
primeiros. O grande erro de muitos é achar
que os do primeiro grupo são pobres vítimas e
que com muito amor e paciência poderão
mudar.
Sim, mudança sempre é possível, e sou o
primeiro a crer nisso. Mas não são amor e
paciência que vão causar essa mudança.
Perdoar o mentiroso e deixá-lo se sentir a
vítima não o ajudará. Sua melhor chance de
mudar é sofrer as consequências de suas
mentiras. Assim, a dor, a perda, a vergonha, a
humilhação e outros castigos que a própria
vida impõe aos mentirosos podem levá-los ao
verdadeiro arrependimento.
Se você está em um relacionamento com um
mentiroso, pare tudo. Resolva a questão da
mentira primeiro. Não há relacionamento onde
há mentira. Portanto, se ela não for resolvida ,
o relacionamento não pode continuar — não
importa quantas coisas positivas existam
além das mentiras.
Vou repetir: não há relacionamento onde há
mentira.
Se você pensa que há, aí você está mentindo
para si mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário