Jovem sai de casa para vender botijão de gás e acaba assassinado com 11 tiros

Homem chamou Júlio César em casa para ajudar a vender o botijão. No retorno para casa, o jovem foi assassinado com vários tiros, em Bandeirantes, Cariacica

O jovem Julio César Brandão Rodrigues,24, foi assassinado na tarde deste domingo, no bairro Bandeirantes, em Cariacica. O crime aconteceu por volta das 15h. Segundo a polícia, Julio César estava passando pela rua, quando duas pessoas teriam começado a disparar contra ele. A vítima foi atingida por 11 tiros, nas regiões do peito e das costas.

Irmão diante do corpo de Júlio César morto no bairro Bandeirantes, em Cariacica

De acordo com o irmão da vítima, o auxiliar de obras Luiz Carlos Brandão Rodrigues, 25, um homem teria ido em sua casa, na tarde de domingo, para chamar Julio César para vender um botijão de gás. O rapaz teria saído de casa sem informar para onde iria. Horas depois, o auxiliar de obras recebeu a notícia de que o irmão tinha sido baleado em uma rua próxima de casa. Segundo ele, a família desconhece o homem com que o irmão teria saído.

Luiz Carlos ainda contou que Julio César era usuário de drogas e que ele estava tentando ajudar o irmão a largar o vício. “Ele usava crack. É isso que está acabando com a vida das pessoas. Eu já tinha até arrumado um emprego pra ele, para tirá-lo dessa vida. Infelizmente, ele foi mais uma vítima das drogas”, declarou.

A família suspeita que o assassinato tenha sido motivado pelo envolvimento da vítima com drogas. O crime vai ser investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida de Cariacica.

Enquanto a polícia atendia o acionamento do homicídio de Julio César, uma confusão envolvendo um policial militar e uma mulher teria acontecido no local. Segundo testemunhas, a esteticista, de 40 anos, que mora na rua onde o crime aconteceu, teria saído de casa por causa do barulho dos tiros. Ao chegar no local, ela encontrou dois policiais revistando o irmão dela, um rapaz de 31 anos.

Nervosa, ela teria iniciado uma discussão com um militar. O PM deu voz de prisão. A mulher exaltada, disse que iria denunciá-lo. De acordo com a esteticista, o policial teria tentado prendê-la, o que fez com que ela reagisse. “Ele colocou o dedo na minha cara e puxou minha roupa. Em seguida me puxou pelo cabelo para não me prender. Eu comecei a gritar dizendo que iria denunciá-lo para Corregedoria”, contou.

A mulher foi encaminhada pela Polícia Militar ao DPJ de Cariacica.